terça-feira, 26 de janeiro de 2010

R7: indicador de confiaça da indústria sobe 45% em um ano e é o maior desde 1999.

Matéria do R7:
Confiança da indústria brasileira é a maior em 11 anos.
Construção civil lidera ranking com 68,9 pontos, enquanto madeireiras estão na outra ponta.

A confiança do empresariado industrial brasileiro é o melhor nos últimos 11 anos, de acordo com o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta terça-feira (26). A pesquisa da CNI ouviu 1.431 empresas - 792 pequenas, 427 médias e 212 grandes - entre os dias 4 e 22 de janeiro.

O indicador ficou em 68,7 pontos no primeiro mês do ano - uma alta de 2,8 pontos na comparação com outubro e de 21,3 pontos em relação a janeiro de 2009, quando, atingida pela crise internacional, a confiança do empresário caiu para 47,9 pontos.

Todos os setores pesquisados apresentaram índices superiores a 60 pontos. Segundo a avaliação da CNI, valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo.

Na indústria de transformação, o indicador teve o quarto aumento seguido e ficou com 67,7 pontos em janeiro – em outubro foi de 64,6 pontos. O indicador da indústria de extrativismo se manteve estável - passou de 65 pontos em outubro para 65,2 pontos em janeiro.

Na construção civil, incluída na pesquisa a partir deste mês, o índice foi de 68,9 pontos - o mais elevado entre os segmentos industriais pesquisados. Por outro lado, a indústria madeireira está na outra extremidade da lista, com 63,2 pontos.

Em comunicado divulgado pela CNI, o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da entidade, Renato da Fonseca, confirma o otimismo da indústria e explica que o resultado favorável é comum no início do ano.

- A economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo. Além disso, em janeiro o índice é sempre mais elevado, pois no início do ano os empresários estão mais confiantes.

Segundo a CNI, o ICEI acelerou para cima graças à perspectiva das condições atuais da economia brasileira e da empresa em relação aos seis meses anteriores. O índice de condições atuais passou de 60,5 pontos em outubro para 62,7 pontos em janeiro - o maior valor de toda a série histórica.

Ao levar em conta o porte da empresa, as mais otimistas são as grandes, setor que marcou 70,1 pontos no ranking. Entre as médias, a marca foi de 68,7 pontos. Já as pequenas empresas são as mais desconfiadas em relação à economia brasileira, com 66,7 pontos.

Futuro

A expectativa dos empresários brasileiros para os próximos seis meses subiu de 68,7 pontos em outubro para 71,8 pontos em janeiro. Com o aumento, o indicador também atingiu o maior valor de toda a série histórica.

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